BIDEN DESFILA NO RIO COBIÇA DOS EUA AO PETRÓLEO
Vice-presidente dos Estados Unidos afirma no Rio que americanos "querem ser parceiros na exploração de petróleo em águas profundas"; assinalou que empresas do país tem tecnologia, esquecendo-se do vazamento monstro causado no ano passado pela americana Chevron, na Bacia de Campos; desastre ambiental e multa milionária; em Brasília, amanhã, parceiro de Obama vai insistir no tema e tratar de segurança com a presidente Dilma; EUA não desistiram de ter base militar no Paraguai; Go home!
Mais simpático, impossível. Com o interesse declarado dos Estados Unidos em participar das licitações do pré-sal, o vice-presidente americano Joe Biden circula pelo Rio com a mulher Jill distribuindo sorrisos. Na manhã desta quinta-feira 30, ele subiu o morro Santa Marta, em Botafogo, a partir de um esquema de última hora para driblar a greve dos condutores do teleférico, por pagamento de horas extras e benefícios. Funcionários foram descolados de outra área para suprir a falta.
Biden se encontra na sexta-feira com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. No Rio, em pronunciamento oficial, ele afirmou que os Estados Unidos tem interesse em "serem parceiros da exploração de petróleo em águas profundas", garantido que as empresas do país tem tecnologia para tanto. No ano passado, um vazamento provocado pela americana Chevron, na bacia de Campos, resultou em suspensão de atividades e multa milionária à companhia. Dezenas de praia foram poluídas.
Biden disse que o Brasil já não é mais um país emergente. "E isso é uma má notícia, porque as cobranças serão maiores", pontuou. Em Brasília, Biden pretende insistir no interesse dos americanos nas matrizes energéticas do Brasil e em temas de segurança. Espera-se que ele não volte com a história de a tríplice fronteira com Paraguai e Argentina ser um polo da Al Qaeda na América do Sul. Esse é o pretexto usado pelos americanos para querer instalar uma base aérea no Paraguai.
NOVA VIA
-COM 247Brasil
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