Fernando Brito
No Tijolaço
Ontem, ao comentar o resultado da pesquisa Ibope, aqui, dissemos que Dilma Rousseff “ vai dissolvendo a imagem de rejeição que se tentou construir para ela.”
Com acesso aos dados da pesquisa, fui conferir esta impressão.
Os dados aí nos dois gráficos a comprovam, e com grande intensidade.
A rejeição a Dilma, na pesquisa de julho, chegava a 48%. Despencou, agora, para 34%, a menor entre todos os candidatos.
Já o potencial de votos, obtido pelas respostas “votaria com certeza ” e “poderia votar” subiu de 49 para 55%.
Com Marina, deu-se exatamente o inverso.
A rejeição subiu de 29 para 36%, a maior depois de Serra, que não aparecia na pesquisa anterior, e a aceitação caiu de 50 para 43%.
A confirmar-se a recuperação da economia, mesmo lentamente, vai ser preciso mais que a campanha permanente de mídia para mudar a tendência das eleições de 2014.
Intrigante, na pesquisa, é o longo prazo entre a sua conclusão e a divulgação dos resultados. Fechada no dia 16, levou dez dias para ser divulgada. Como é de duvidar que o Ibope tabule os questionários à mão, dá para pensar, não é?
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