4 de jul. de 2013

TEMER É O (VICE) PRESIDENTE ! ERA UMA VEZ UM PLEBISCITO!



Saiu no G1:

O governo desistiu de tentar aprovar no Congresso uma legislação de reforma política a tempo de vigorar nas eleições do ano que vem.


O anúncio foi feito nesta quinta-feira (4) pelo vice-presidente da República, Michel Temer, após reunião com líderes da base aliada na Câmara.




Para que as regras fossem aplicadas em 2014, o plebiscito sobre a reforma e a aprovação de legislação para alterar as regras políticas e eleitorais teriam de ser concluídos antes de 5 de outubro deste ano. De acordo com o chamado “princípio da anualidade”, previsto na Constituição, as regras de uma eleição só têm validade se aprovadas pelo menos um ano antes do pleito, prazo considerado inviável pela maioria dos partidos políticos da Câmara.


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O vice governa !
Temer, primeiro, detonou a única ideia razoável em toda essa feira de desastres.
Era a Assembleia Constituinte Exclusiva.
Durou 24 horas.
Agora, depois de se submeter a um apedrejamento público – do Judiciário, do Legislativo e do PiG (*) – o Governo Dilma se rende ao PMDB e a seu vice, ultra-conservador Michel Temer.
Que, aliás, entrará para a História sem ter pronunciado uma única frase.
A base de “apoio” passou a a ser apoiada pelo Governo.
O que Temer quer é o “distritão”.
O paraíso do Caixa Dois.
O sistema pelo qual leva quem tiver mais grana.
Vai ser uma disputa entre as empreiteiras, os ruralistas, a Febraban e a FIESP – quem mandará no Congresso ?
O sistema político brasileiro faliu.
Ou o povo brasileiro o corrige, ou o regime de desenfreada corrupção se instalará de forma irreversível.
Para eleger um deputado federal em São Paulo é preciso arrecadar R$ 8 milhões.
Com o “distritão” será mais cara uma cadeira na Câmara dos Deputados do que a Presidência dos Estados Unidos.
Essa resistência do Governo e do Congresso pode custar caro.
Não adianta derrubar a PEC 37, ou dar passe livre aos estudantes.
Uma consulta ao povo não tem nada de complexa: você quer o Caixa Dois ?
É disso que se trata.
A geometria política do Brasil mudou.
Não é o PMDB que apoia a Dilma.
É a Dilma que apoia o PMDB.
Maio de 68 na França reforçou o De Gaulle.
A passeata dos Cem Mil deu no AI-5.
A Primavera Árabe, numa ditadura no Egito.
Aqui, na coroação do Temer.
Quantos votos teve o Temer, hein ?

Em tempo: a sorte é que o Líder Máximo da Oposição está no programa do Bial, o “Na moral”. Demora muito, toma posse na ABL num quadro da Dança dos Famosos, do Faustão. Esse é viciado em holofote da Globo. Desde quando era senador (suplente).

Em tempo: como diz o amigo navegante carioca: ninguém se cerca da Helena e do Cardozo impunemente …

Paulo Henrique Amorim

O SINTONIA FINA - @riltonsp
- com Conversa Afiada

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