27 de mar. de 2013

Roberto Feire torna-se o político mais inútil do Brasil


O deputado Roberto Freire (PPS-SP) ganha R$ 26 mil por mês para ser deputado e deveria trabalhar por reformas legislativas, mas nesse quesito torna-se um político inútil.

Como agravante ele é presidente de partido, o que daria algum comando sobre sua bancada, ainda que a bancada seja pequena. No site do PPS está escrito:


Roberto Freire diz que está disposto a convencer a sociedade das vantagens do financiamento público de campanhas, que o partido defende. O financiamento privado, diz o deputado, “talvez seja o maior duto de corrupção da atividade pública, porque no momento em que se busca financiamento no meio empresarial, as empresas vão ter interesse, depois, em que as licitações sejam dirigidas, em que elas possam ter privilégios e prioridades que vão ser oferecidas por aqueles que receberam as benesses de financiamento de campanha”. Do jeito que está, não se poderá conter a influência do poder econômico, arremata.

Se o que está escrito aí for para valer, pelo menos nisso concordamos.

Mas parece que não é para valer, pelo seguinte:

Ontem (27), em seminário promovido pelo jornal Valor Econômico, em São Paulo, o presidente Lula defendeu a urgência no financiamento exclusivamente público. E a reforma política. São coisas que Lula e o PT sempre defenderam, historicamente.

Ora, se Freire também se diz a favor do financiamento público, por que não mobilizar seu partido no Congresso para buscar um acordo supra-partidário?

Em vez disso, Roberto Freire busca os holofotes das manchetes pegando carona na fama de Lula, falando mal dele. 

Freire só conseguiu exibir toda a sua imbecilidade, praticamente xingando o presidente Lula por defender a mesma coisa que ele escreveu (a não ser que o "ex-comunista" do PPS também já tenha mudado de opinião e esteja pedindo para esquecer o que escreveu).

Mas também, esperar o quê de Roberto Freire? Um cara que, em vez se integrar a uma frente parlamentar pelo financiamento exclusivamente público, prefere negociar uma fusão do PPS com o PMN da família de Joaquim e Jaqueline Roriz.


NOVA  VIA

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